Os fazendeiros do sul da Bahia que tiveram seus títulos de propriedade anulados nesta quarta-feira (2) pelo Supremo Tribunal Federal pretendem entrar na Justiça contra o Estado, que concedeu os documentos. A Corte decidiu em favor dos índios pataxós hã hã hães ao reconhecer 54 mil hectares da terra como indígena. Com isso, foram anulados os títulos de 186 propriedades. Segundo a Folha, os produtores rurais ingressarão com ações de indenização pelo valor da terra. Nos municípios de Pau Brasil, Itaju do Colônia e Camacan, afetados pela ampliação da reserva, um hectare era negociado por R$ 6 mil. A indenização por terra é proibida pela Constituição, mas os fazendeiros pretendem argumentar que receberam os títulos do governo da Bahia de "boa fé". O Supremo deixou para a União a tarefa de decidir se concede as benfeitorias. O Palácio de Ondina não se manifestou sobre o assunto.
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