da
Redação Resenha Geral
Com seu
nome lançado como uma espécie de isca por deputados do PR na Assembleia
Legislativa, o ex-senador César Borges pode de fato encarar o desafio de
disputar a sucessão municipal em Salvador. Ele vem sendo incentivado por amigos
a entrar no páreo principalmente em função da dificuldade de as oposições
apresentarem um nome único para disputar as eleições de outubro na capital
baiana.
Com três nomes no jogo – ACM Neto (DEM), Mário Kertész (PMDB) e
Antonio Imbassahy (PSDB) -, as forças oposicionistas não conseguiram até agora
chegar a um consenso em torno da apresentação de um nome único à sucessão do
prefeito João Henrique (PP), o que tem gerado especulações de que o grupo pode
rachar, levando à manutenção das três candidaturas, o que é considerado um
suicídio, ou à desistência de duas delas num momento em que já não for mais
possível reverter um quadro eventualmente favorável ao PT.
Os
estímulos a Borges cresceram principalmente depois do afastamento do PR do
governo Dilma Rousseff no Congresso. Mas o que mais teria incentivado o
ex-senador a admitir seu ingresso na sucessão teria sido o comentado veto do
governador Jaques Wagner (PT) à indicação do baiano para o Ministério dos
Transportes, considerado também como um dos pivôs do rompimento da bancada do
PR no Senado com o governo federal.
Depois da
confirmação de que a indicação de Borges era inviável, os deputados mais
próximos a ele na Assembleia passaram a defender abertamente que o ex-senador
se lançasse na disputa em Salvador sob o argumento de que ele poderia se tornar
uma alternativa para unir as oposições. Além de acesso direto ao PMDB, ele
teria refeito seus canais de comunicação com Antonio Imbassahy e,
principalmente, com ACM Neto.
Deputados
chegam a brincar que, apesar dos atritos da última campanha estadual, quando
quase chegaram a romper, o relacionamento do presidente estadual do PR teria
voltado ao normal e hoje seria tão bom com o candidato do DEM que, com alguma
habilidade, o ex-senador poderia até convencer ACM Neto a se tornar seu vice,
na hipótese de o democrata se sentir muito isolado para enfrentar as eleições
municipais.
Fonte:
Tribuna da Bahia
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