25 de março de 2012

Familiares e amigos chegam para cremação de Chico Anysio, no Rio

 

Cerimônia acontece no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.
Humorista morreu na sexta (23) de falência múltipla dos órgãos.


Zélia Cardoso de Mello (Foto: Janaína Carvalho/G1)Zélia e os filhos do casamento com Chico Anysio
(Foto: Janaína Carvalho/G1)
Familiares e amigos do humorista Chico Anysio chegam ao Crematório da Santa Casa da Misericórdia do Rio, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária, para a cerimônia de cremação do artista, prevista para as 13h deste domingo (25).
Chico Anysio morreu na sexta-feira (23), aos 80 anos, em consequência de uma parada cardiorrespiratória. Segundo advogado Paulo César Pimpa, Chico deixou um testamento pedindo que metade de suas cinzas fossem levadas para Maranguape, a cidade onde nasceu no Ceará, e outra metade para o Projac.
Entre os primeiros a chegar ao crematório estão a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, que foi casada com Chico Anysio, e seus dois filhos.
"Meus filhos ainda são pequenos. São os únicos filhos do Chico que ainda precisariam muito do pai. Infelizmente a gente não tem domínio sobre essas coisas. O pai deixou para eles um bom legado de trabalho e de caráter. Seja o que for que eles façam na vida, espero que eles sigam o exemplo do pai", disse Zélia.
Malga Di Paula (Foto: Janaína Carvalho/G1)Malga Di Paula (Foto: Janaína Carvalho/G1)
A última mulher de Chico, Malga Di Paula, os filhos Bruno Mazzeo, Nizo Neto e André Lucas, o irmão, Elano Paula, a sobrinha do humorista, Cininha de Paula, e alguns amigos, como o cantor e vereador paulistano Agnaldo Timóteo (PR), os atores Daniela Escobar, Heloísa Perissé e Eri Johnson, entre outros, também já estão no local.
"Quero fazer um agradecimento ao povo pelas demonstrações de carinho. Ver o povo ontem, na porta do teatro foi o que deixou meu pai mais feliz. Uma pessoa que dedica 65 anos a alegrar um povo, principalmente um povo como esse, é uma pessoa abençoada, que cumpriu lindamente a sua missão", disse Bruno Mazzeo, visivelmente emocionado e com a voz embargada.
"Chico era um mestre da reciclagem. Foram 47 anos de amizade, o que tenho que agradecer a ele", disse Agnaldo Timóteo.
Bruno Mazzeo (Foto: Janaína Carvalho/G1)Bruno Mazzeo agradeceu as manifestações
de carinho (Foto: Janaína Carvalho/G1)
Segundo a administração do crematório, o processo da cremação dura em torno de uma hora. O primeiro passo é a família fazer o reconhecimento no setor de operação do crematório. Após a identificação, os papéis são assinados e os familiares conduzidos a uma sala de despedida. Nessa sala, de aproximadamente 50 metros quadrados, a família pode fazer orações, preces e prestar as homenagens finais, por cerca de meia hora. A decisão se o caixão fica ou não aberto nesse momento é dos familiares. Em seguida, o corpo é levado para o crematório e ninguém pode acompanhar.

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