Deputado diz que Wagner produz o remédio da ‘lorota’ e irrita Zé Neto

 

 

Sandro Régis levou uma caixa de "Lorotil" para a Assembleia Legislativa e irritou o líder Zé Neto

 

Redação do Jornal da Mídia

O deputado Sandro Regis (PR) cobrou na sessão de hoje da Assembleia Legislativa o tão prometido funcionamento da Bahiafarma, a unidade de medicamentos que o governador Jaques Wagner prometeu, desde 2005, que seria revitalizada.

E pior é que Sandro Regis ainda tirou o maior sarro com o colega Zé Neto (PT), líder do governo, entregando-lhe uma caixa de medicamento “Lorotil”, que seria o principal produto da Bahiafarma.

“O governador prometeu que a Bahiafarma teria uma produção média de 15,8 milhões de comprimidos por mês, mas a verdade é que a fundação nunca fabricou nenhum remédio”, disse.

Regis levou ao plenário uma caixa do “carro-chefe” da Bahiafarma e ironizou: “o único remédio produzido pela fundação foi “Lorotil”, remédio de lorota”.

A declaração irritou Zé Neto (PT) que, descontrolado, jogou a caixa do “Lorotil” no chão.

Wagner enrolou e depois de cinco anos de governo inaugurou a fábrica e plantou notícias dizendo que depois de 15 anos conseguiu colocar a Bahiafarma para voltar a produzir. (Sandro Regis)

Entenda o caso – A Bahiafarma foi fechada em 1996, no governo de Paulo Souto e extinta em 1999. Em 3 de junho de 2011 a estatal foi reinaugurada por Wagner, em solenidade que contou com a presença do ministro da Saúde da época, Alexandres Padilha.

Wagner tinha considerado a iniciativa como um ”momento histórico” para a Bahia, que voltaria a ficar ”inserida no cenário nacional como estado produtor de insumos farmacêuticos”.

Sandro Régis afirmou:

“Na mensagem enviada ainda em 2005, Wagner prometeu inaugurar a primeira fábrica em Vitória da Conquista naquele ano. Em 2007, 2008 e 2009 repetiu a promessa sem nunca cumprir. Wagner enrolou e depois de cinco anos de governo inaugurou a fábrica e plantou notícias dizendo que depois de 15 anos conseguiu colocar a Bahiafarma para voltar a produzir”, sustentou Régis.

Conheça a embalagem do “Lorotil”, ou o medicamento da lorota, segundo Sandro Régis:

 Foto: Reprodução/Rádio Metrópole