14 de abril de 2012

Deputado João Carlos Bacelar será investigado pelo Conselho de Ética

Corregedor da Câmara quer apurar se houve falta de decoro e nepotismo cruzado
BRASÍLIA - A mesa diretora da Câmara decidiu fazer uma representação contra o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) ao Conselho de Ética da Casa. O pedido de investigação, feito pelo corregedor geral da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), é para que sejam apuradas denúncias feitas contra o deputado, que constam em reportagem da revista “Veja” publicada no ano passado.
Após publicação da reportagem, o PSOL encaminhou denuncia ao corregedor, para apurar indícios de nepotismo cruzado e e emprego irregular de secretários em seu gabinete. O corregedor geral da Câmara afirma que mediante pedido do PSOL de averiguação da denuncia, teria, em 27 de outubro do ano passado, aberto processo de sindicância, pedindo que a Assembleia da Bahia enviasse sua defesa, assim como Bacelar.
 Porém, Fonte afirma que a Assembleia Legislativa da Bahia não se manifestou, e que as explicações feitas por Bacelar, por escrito, foram insuficientes. Dessa forma, ele decidiu encaminhar o caso ao Conselho de Ética da Câmara, que deverá analisar se houve ou não falta de decoro e nepotismo cruzado.
Segundo a revista, Bacelar teria nomeado em seu gabinete a mãe e irmão do deputado estadual baiano Nelson Leal, que, em troca, teria empregado a mãe e o tio de Bacelar na Assembleia Legislativa da Bahia. Outra denuncia levantada pela revista é a de que Bacelar teria empregado Norma Sueli da Silva, que representaria o deputado em emissora de rádio na Bahia, e Maria do Carmo, que estaria empregada como secretária parlamentar no gabinete de Bacelar, mas de fato trabalharia como empregada doméstica na Bahia

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