por David Mendes
Peemedebista diz que conversará "mais à vontade" com tucanos baianos
Mesmo após admitir a dificuldade em montar o palanque oposicionista na disputa pelo comando do Thomé de Souza e negar um “presente” a Antonio Imbassahy (PSDB) para que lidere uma chapa ao lado do PMDB, o presidente estadual do partido, deputado Lúcio Vieira Lima, afirmou que o posicionamento dos tucanos baianos permite “conversar mais à vontade” sobre a sucessão soteropolitana. No encontro entre as lideranças do PSDB no estado, nesta sexta-feira (20), a executiva estadual do partido comunicou oficialmente que prosseguirá com “as tratativas com o PMDB objetivando a unidade e recomenda à executiva municipal estabelecer condições para evitar candidaturas concorrentes entre o PSDB e o DEM”. “Fiquei muito contente porque o PSDB, com esta nota, traz a política de Salvador para onde ela deve ser discutida, que é aqui. E não como estava sendo colocada pelos democratas, de que São Paulo decidiria a política em Salvador. Agora nós podemos conversar mais à vontade com o PSDB. Ficou claro que quem decidirá sobre a política em Salvador serão as lideranças tucanas da Bahia, ou seja, a política será tratada como política e não como uma troca”, cutucou. Para o parlamentar, as orientações dadas pelo PSDB estadual à sua executiva municipal não exclui o PMDB da aliança para as eleições de outubro próximo. “Eu entedo, com isso, a possibilidade clara de que, estando unidos (DEM e PSDB), eles podem apoiar Mário Kertész. Não é excludente. Se ao longo das conversas, daqui para a frente, resolverem ou achar de bom termo apoiar Mário Kertész, eles não estarão concorrendo, mas sim unidos”, disse. Questionado se o lançamento oficial da pré-candidatura de ACM Neto, marcada para a próxima segunda (23), encerrará o diálogo entre o DEM e o PMDB, Lúcio afirmou que a busca pela união das oposições irá até os “45 minutos do segundo tempo”. "A partir da hora que é colocada e lançada com festa e pompa uma pré-candidatura, se cria até um constrangimento para que aborde a possibilidade do Democratas abrir mão da candidatura. Eu venho afirmando que até os 45 minutos do segundo tempo , até as convenções em junho, tentaremos conseguir a união das oposições. E eu espero que seja em torno do pré-candidato Mário Kertész", definiu.
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